MINHA HISTÓRIA COM O TARÔ – PARTE III

Quando resolvi assumir o Tarô como atividade remunerada, quis me profissionalizar usando como base livros nos quais pudesse confiar, até porque, desde os 13 anos, tive acesso a muitas informações desencontradas e antagônicas, que não permitiam que eu tivesse uma linha interpretativa única e clara, precisando apelar mais para a intuição que o conhecimento.

Na prática diária também percebi que era essencial começar uma leitura com muita certeza de que sistema estava usando para não interpretar as cartas ao meu bel-prazer (o famoso puxar a sardinha para o nosso lado). Por exemplo, se estava usando Marselha, não poderia interpretar algumas cartas dentro do sentido do Mitológico ou de Crowley, só porque isso ia ao encontro do que queria que fosse o resultado da tiragem. Em outras palavras, era preciso ser imparcial para não corromper o jogo.

TaroNeiVol2

Porém, por muitos anos não tive um sistema que gostasse mais, até encontrar a trilogia de Nei Naiff. Quando a li, resolvi deixar de lado o Tarô Egípcio de Kier; o Terapêutico, de Veet Pramad; o Mitológico; o de Crowley; o de Osho e até mesmo o de Waite, para focar mais no de Marselha.

Tarô de Marselha

Foi uma escolha consciente que me ajuda hoje a ter uma linha interpretativa consistente e, por causa disso, mais eficiente. Isso não significa que eu não utilize os outros baralhos esporadicamente, pois agora eles entram em situações específicas e suas atuações dentro das tiragens estão bem delimitadas.

One comment on “MINHA HISTÓRIA COM O TARÔ – PARTE III

  1. Olá professora!!

    Amei ler seu trajeto neste mundo tarológico! Engraçado que comigo poucas foram as diferenças. Na minha família não tive um avô ou avó, mas também nenhum membro de minha família me impediu de seguir minha curiosidade, juvenil. Comprava minhas cartas em bancas de revistas…aqueles mini baralhos que só vinham os arcanos maiores, por isso nunca havia imaginado que existiam outras 56…rsrs

    Fui mais precoce que a senhora então aos 12 eu já estava lendo tarô!!! Imagina a audácia da criança. A primeira vez que ouvi sobre Nei foi em 2002 quando vi um volume de bolso do Curso Completo de Tarô, que possuo até hoje, mas só em 2009 pude comprar meu exemplar…mesmo com tanto mas acesso…só agora mulher formada e com filhos que começo a adentrar profundamente neste caminho que sempre me brilhou os olhos! Amei ter te encontrado 🙂

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