“‘ Venha’, respondeu ele. Então Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus. Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: ‘Senhor, salva-me!’ Imediatamente Jesus estendeu a mão e o segurou. E disse: ‘Homem de pequena fé, por que você duvidou?’ ” Mateus, 14:29-31
Sem fé não andamos sobre as águas, ou seja, sem convicção, não enfrentamos os desafios, pois, a todo momento, estamos esperando o pior, duvidando de nossas capacidades. Assim, afundamos rápido e perdemos a oportunidade de avançar.
Essa passagem se remete, a meu ver, a nossa autoestima e autoconhecimento. Quando sabemos quem somos e os motivos que nos poem em determinado caminho, conseguimos nos manter firmes em nossas posições, sem que más influências ou intempéries nos demovam.
Porém, se estamos vivendo uma vida artificial, tentando agradar a outros, confusos sobre nosso papel no mundo, tudo será ameaçador ou grande demais para suportar.
Portanto, para se ter fé em algo exterior, é preciso antes confiar em si mesmo. E claro, me refiro a fé verdadeira, com base em algo bom e não uma simples obsessão que nos machuca.
Nesta semana, se não estiver se sentindo muito seguro, ao invés de se forçar a caminhar sobre as águas, afundando por medo e dúvida, fique no barco e aprenda mais sobre si mesmo e seus propósitos reais. Isso lhe dará força e a fé será apenas consequência dessa clareza interior.