REI DE COPAS: SENDO O INTERMEDIADOR

Como entregar ao outro aquilo que não demos nem para nós?

O Rei de Copas fala sobre sabedoria, calma, diplomacia e tolerância.

Ela evoca aqueles momentos nos quais precisamos ser os intermediadores em situações de conflito, seja no trabalho ou na família. Portanto, nos pede que compreendamos todos os lados, encontrando um meio termo que possa a todos favorecer, usando de paciência e empatia.

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Obviamente que ser suave assim exige mais força e autocontrole do que sair por aí esbravejando e virando a mesa, já que, para poder lidar bem com o outro, precisamos encontrar uma forma de ficarmos em paz conosco.

Sabe aquela frase que diz que o inferno são os outros? Na verdade, não há como enxergar o mal, se ele não habitar primeiro em nós. Por isso que, dificilmente, uma pessoa raivosa, rancorosa, impaciente, intolerante e inflexível, conseguirá perceber qualidades no mundo e nos indivíduos que a cercam.

Então, é aqui que entra a sabedoria de se aceitar antes de qualquer coisa, perdoando seus defeitos e sendo igualmente generoso com suas necessidades. Sem isso, não teremos capacidade de nos doar de forma autêntica.

Afinal, como entregar ao outro aquilo que não demos nem para nós? É tipo pedir a um faminto que entregue de livre e espontânea vontade a única comida que tem disponível.

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