POSSO ACOMPANHAR A CONSULTA DE OUTRA PESSOA?

Não é sempre que acontece, mas de vez em quando surge uma mãe superprotetora querendo fazer a consulta junto com a filha, que no caso é a consulente, ou ainda uma filha que digita para a mãe, uma amiga que digita para outra, etc.

Apesar de parecer boa vontade à princípio, esta dependência revela algo nocivo. Afinal, como poderemos perguntar o que queremos, se o outro está lá, ouvindo tudo? E pior, como o tarólogo poderá falar daquele que acompanha, quando este surge representado pelas cartas? Fora que, ao ter duas pessoas pensando coisas diferentes e talvez até formulando perguntas distintas, o tarô fica sem saber para quem responder.

Assim, eu sempre oriento que a consulta deve ser pessoal e, se a pessoa é menor de 18 anos, é melhor que espere mais para se consultar. Se a dificuldade é a tecnologia (consultas via internet), podemos encontrar outras formas, como uma consulta escrita, enviada por e-mail ou correio ou até mesmo presencial.

O importante é que façamos da consulta algo profundo, íntimo, que poderá nos ajudar a nos tornarmos pessoas e melhores e não como forma de dominação do outro. Neste caso, quem faz isso é igual àquele que paga a consulta para saber o que os outros pensam, sentem e vão fazer, não prestando muita atenção sobre o próprio comportamento ou que precisa mudar dentro de si mesmo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *