População brasileira é segunda mais estressada do mundo
É dito que o estresse é a doença do século XXI, sendo, por exemplo, um dos fatores que diminuem a saúde, pois não atinge apenas a parte psicológica da pessoa. Segundo um levantamento da Associação Internacional do Controle do Estresse, ISMA (International Stress Management Association), o Brasil é o segundo país do mundo com os maiores níveis de estresse em sua população.
Parte da responsabilidade está no fato de termos a noção de que viver para o trabalho é o que nos torna profissionais melhores numa sociedade que nos exige tanto, quanto a capitalista.
Porém, o problema não está exatamente na quantidade de atividade que um indivíduo pode ter, e sim na qualidade deste mesmo trabalho. Digo isso porque quando a pessoa está feliz e satisfeita com o que faz, o que fica cansado é apenas o corpo, que pode ser facilmente recuperado com uma boa noite de sono. Agora, quem se atormenta psicologicamente o dia inteiro, às vezes nem trabalha tanto, mas se sente muito mais exaurido. Por isso, passar pelos dias é muito mais pesado e se torna um movimento de estresse crescente.
SE RECONHECEU NESTA SITUAÇÃO?
Apesar da falta de amor ser um dos principais motivos para o estresse, a meu ver (seja por si mesmo, pelo que se faz, etc.), existem outros fatores que contribuem para esta tensão, tais como:
- Excesso de ruídos no ambiente
- Luzes artificiais
- Falta de exercício físico regular
- Poluição do ar ou da água
- Engarrafamentos (idas longas ao trabalho)
- Excesso de informações e de preocupações
- Tentar medir sua autoestima pela capacidade de realização e sucesso profissional
Por isso, antes de continuar repetindo para si mesmo que manter o estresse vale a pena pois você se torna um profissional melhor, veja o que você pode ganhar caso se mantenha estressado por muito tempo:
- Doenças como gastrite, cólon irritável, pressão alta, dores musculares, alergias, problemas de pele
- Dependências de alimentos, remédios, álcool, drogas para se manter razoavelmente equilibrado
- Desenvolvimento de desequilíbrios emocionais, como depressão, pânico, ansiedade crônica
- Perda de qualidade no trabalho, desorganização da vida, negligência na vida social e pessoal
- Sono prejudicado e perda de memória
Então, o que fazer para, senão acabar com o estresse, pelo menos diminui-lo a um nível aceitável? Que tal:
- Buscar simplicidade nas coisas
- Alimentar-se corretamente
- Praticar alguma atividade física
- Entrar em contato com a natureza mais vezes
- Descansar com mais frequência
- Meditar
- Fazer coisas que gosta sem culpa
- Administrar melhor seu tempo
- Delegar
- Evitar atalhos (como drogas) para se sentir melhor
- Fazer uma terapia
- Livrar-se do que não lhe serve mais, incluindo relacionamentos
- Dormir bem e o suficiente
- Praticar o ócio criativo
- Não se envolver demais com problemas alheios
- Deixar de tentar controlar tudo
- Passar tempo de qualidade com a família e amigos
Você pode não conseguir colocar todas estas dicas em prática, porém, se começar por uma e se manter firme nela, as outras virão por associação. Você só tem a ganhar!
* O artigo foi baseado no texto: “Estresse: o mal do século”, de Fátima Bittencourt, publicado na Revista Psique.
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