Você consegue abandonar o conforto pela fé?
“O Reino é como um pastor que tinha cem ovelhas. Uma delas, a maior de todas, extraviou-se. Ele deixou as noventa e nove e foi procurá-la, até encontrá-la. Depois de ter passado por todo esse incômodo, ele disse à ovelha: ‘Eu me interesso por ti mais do que pelas noventa e nove'”. Tomé, 107.
Temos aqui uma noção interessante, a de que a pessoa que ousa desafiar as convenções, é mais valiosa do que aquela que apenas obedece, sem questionar ou refletir.
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Isso não significa que se deve premiar quem causa problemas e sim que só é verdadeiramente convicto de algo quem de fato experimentou o outro lado.
Afinal, é muito fácil seguir/confiar em algo que está estabelecido e que não gera nenhum desconforto em nós. Difícil mesmo é passar na pele a ausência de uma base sólida e aí sim optar por ela de forma consciente e intencional.
Ou seja, a ovelha perdida, ao retornar, verá com olhos mais gratos aquilo que possui, pois sabe muito bem as dores que enfrentará se tudo aquilo lhe faltar. Já a ovelha que nasceu segura e não cogita outra vida, não terá uma fé genuína, posto que nunca foi colocada à prova.
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