O Eremita fala de pensarmos profundamente sobre as coisas, focando mais no nosso interior que no exterior.
Isso significa dar menos importância aos sentidos físicos, de modo a se aquietar o suficiente para ouvir as respostas interiores às suas questões do dia a dia.
E estas podem ser tanto filosóficas, como o sentido de vida, quanto práticas, como a necessidade de obter mais sabedoria emocional (maturidade) ou eficiência nas atividades profissionais.
Para que isso seja um movimento valioso, é interessante transmitir aos outros o que aprendemos nesse estado introspectivo.
Tal não significa virar guru de ninguém, e sim ficar disponível para inspirar com seu exemplo, contribuindo para um mundo mais pacífico e harmonioso.
Porém, é importante ficar alerta quanto ao lado negativo dessa introspecção, já que, quando as pessoas se acomodam na solidão, podem não desejar voltar ao convívio com as pessoas, nem se doar a elas.
Logo, lembre-se que a paz verdadeira é aquela que se mantém intacta, mesmo frente aos obstáculos da vida. Afinal, é muito fácil sentir tranquilidade, quando estamos isolados de tudo aquilo que poderia nos perturbar.