“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.” Mateus 5,44.
Amar quem gostamos é fácil, porém, é preciso lembrar que mesmo amigos, amantes e familiares podem se tornar hostis e até acabarem se virando contra nós.
Se isso acontecer, deixaremos de amá-los?
No fundo, todos nós amamos, sofremos, temos expectativas. E, a maioria de nós, age achando que está certa, pois são poucos os que tomam decisões com total consciência de que praticam o mal. Ou seja, justificamos nossas atitudes e criticamos severamente a dos outros.
Amar seu inimigo, portanto, não é ser trouxa, é enxergar em outrem nossa própria fragilidade, é tentar compreender os motivos que levaram as pessoas àquela atitude hostil.
É muito provável que, neste exercício, grande parte de nossos algozes sejam percebidos de outra forma e, ao fazê-lo, eles abaixem a guarda e virem nossos aliados.
Não vale a pena tentar?