Lembram do beijo de Judas?
Este gesto, aparentemente de afeto, ficou marcado na história como um símbolo de traição, daquelas mais dolorosas, por vir justamente daqueles que amamos e nos quais mais confiamos.
Embora eu tenha uma teoria particular de que Judas, no fundo, estava inconsciente das consequências de seus atos (seguindo apenas a profecia), o que importa aqui é a representação das coisas, como naquela famosa frase de que, na política, não basta ser honesto, tem que parecer honesto.
Assim, Judas, com intenção ou não, levou Jesus ao martírio e seu beijo selou sua sorte e reputação de forma amarga para todo o sempre.
Por isso, nesta semana, lembre-se das pequenas e grandes traições que vem cometendo por conta do ego (ou de mera distração), como as mentiras e omissões, os sorrisos falsos, os elogios na frente com críticas mordazes por trás, os “cancelamentos” de internet, os linchamentos virtuais anônimos, as falsas promessas a amigos e parentes, etc.
Enfim, esteja consciente não só de seus atos, mas também de suas intenções e de como você se apresenta ao mundo para que suas ações belas tenham significado genuíno de modo que, no final, você não se arrependa delas.