Nem todos tem maturidade ou equilíbrio psicológico para lidar com más previsões.
Saber, por exemplo, que você não tende a ficar com quem ama, que poderá ter anos solitários pela frente ou ainda não ser bem-sucedido no trabalho pode ser desalentador, principalmente se você usar isso como uma desculpa para ficar mal ao invés de tentar entender o que está acontecendo e mudar sua realidade.
Afinal, quem não tem estrutura para ouvir a verdade, mesmo que o Tarô ofereça conselhos, irá desconsiderá-los e esquecê-los, muitas vezes reagindo mal e descontando em quem leu as cartas a responsabilidade pelos rumos dos acontecimentos de sua vida.
Porém, do mesmo modo que um médico não tem culpa por termos colesterol alto, o tarólogo, que não nos conhece, apenas diz o que vê no jogo, de forma imparcial.
Portanto, se você não se sente preparado, não faça uma consulta, respeite seus limites. Pois, saber a verdade é ter que lidar com ela e mudar, saindo da zona de conforto e, nem sempre estamos prontos ou dispostos a isso.
É um verdadeiro dilema mesmo, pq a maioria das vezes que procuro orientação, estou numa situação muito difícil e com certeza isso atrapalha a compreensão das respostas e principalmente a carta conselho. Mas ainda assim, mesmo que haja resistência, indisposição com o tarólogo (o que não é o meu caso com vc… que é uma querida mestre ). Depois de algum tempo, vc relê a narrativa e compreende mesmo a “posteriori” e é algo que ajuda muito no crescimento e amadurecimento.
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Obrigada pelo comentário e carinho! 🙂
Vanessa, é possível perguntar ao tarólogo o que alguém sente por você ou o como uma pessoa x “te enxerga”? Parece ser uma pergunta muito comum. Já vi alguns profissionais falarem que esse tipo de pergunta fere a ética do tarô, porém outros dizem que é possível. Comecei a estudar o tarô a pouco tempo e fiquei confusa nessa questão.
Bom dia!
Agradeço seu contato!
Não vejo isso como problemático, pois muitas vezes é importante ao consulente saber como é visto e o que sentem por ele, dentro de um relacionamento amoroso ou de trabalho. Começa a ferir a ética quando as perguntas são movidas por curiosidade ou controle, do tipo, ele pensa em me trair, sente desejo por fulana, como é a vida sexual dele com beltrana, ele é gay, como está a vida profissional/financeira de fulano, entre outras. Perguntas desse tipo ferem a privacidade do outro e não tem utilidade real dentro da consulta. Espero que tenha ficado claro. Um grande abraço,