Seria ótimo se, ao perguntarmos algo ao Tarô, ele nos desse o dia, a hora e o local onde tal evento se materializaria. Porém, não é assim que acontece. Primeiro porque os símbolos não dão conta de fazê-lo. Segundo porque os métodos de tempo que vejo por aí, nunca funcionaram comigo.
Assim, o que sempre me pareceu mais efetivo é simplesmente determinar a realização dentro de períodos de tempo mais abertos, como um mês, um trimestre, um ano, etc, fazendo perguntas objetivas: tal coisa acontecerá em até X tempo?
A questão é que, antes disso, temos que entender se a realização é de fato possível. Pois, se tivermos cartas ambíguas ou de fraca realização, mesmo vendo um prazo, tal poderá ser anulado se os conselhos da consulta não forem seguidos.
Vamos pensar no 7 de Espadas, por exemplo, que fala de possibilidade de realização desde que haja astúcia e cautela. Ou seja, se o consulente não for esperto, colocará tudo a perder. Então, mesmo que eu veja que as coisas podem acontecer em até 3 meses, isso de nada valerá se ele se esquecer que o 7 de Espadas não é um Sol ou Rei de Paus. Ou seja, que a realização prevista não tem tanta força assim, embora sua possibilidade não esteja de todo descartada, como seria o caso de um Pendurado ou Torre.