Uma pessoa religiosa e com fé precisa de advogados, médicos, psicólogos e tarólogos.
Não há nenhum demérito nisso.
É preciso sair do discurso de que só a fé resolve tudo, como se fosse algo mágico ou sobrenatural que com um estalar de dedos transforma a realidade sozinha.
Se o religioso tem um problema, ele não vai no respectivo profissional resolver? Com o Tarô é a mesma coisa. Eu sempre enfatizo isso aqui e vou repetir:
Tarô não precisa, para funcionar:
– de fé;
– crença prévia;
– rituais;
– invocações.
– velas e incensos;
– mentores espirituais;
– roupas especiais;
– palavreado místico;
– pedras;
– trabalhos e amarrações
Tudo isso é opcional e tem mais a ver com a pessoa que com o Tarô. Afinal, Tarô é apenas um maço de baralho com símbolos. Ele funciona por outras questões e não determina o destino de ninguém.
Assim, na pior das hipóteses, apenas lhe ajuda a refletir sobre a própria vida, igual quando você abre um livro ao acaso e lê uma passagem inspiradora.
Na melhor das hipóteses, lhe dá um deslumbre dos seus caminhos, contribuindo para decisões importantes.
Portanto, não há porque ter medo, como se as cartas fossem roubar sua alma ou hipnotizá-lo. Quem se deixa levar por conceitos assim, apenas perde uma ferramenta de autoconhecimento.