Infelizmente, como em todas as profissões, existem pessoas sérias, comprometidas e outras que simplesmente se aproveitam da ingenuidade ou carência das pessoas. Por isso que vemos tantos erros médicos, golpes de advogados, vendedores com produtos duvidosos e também pseudo-tarólogos que querem viver às custas da credulidade humana.
Por isso, após tanto tempo atuando nesta área, posso dizer que, com um pouco de cuidado e observação, é muito fácil reconhecer um bom tarólogo, evitando assim cair nas mãos de um aproveitador que, além de prejudicar tantas pessoas, geram desconfiança generalizada, impedindo que elas possam se beneficiar de um trabalho honesto.
Afinal, ao contrário do que se prega, Tarô e misticismo ou esoterismo, não precisam ser sinônimos. O Tarô é apenas uma ferramenta que, apesar de não conhecermos exatamente sua origem, todos nós podemos usá-la. Ou seja, a diferença real entre uma pessoa comum e um tarólogo é que este último desenvolveu mais sua intuição e estudou profundamente os símbolos e os métodos desse ofício. Portanto, como um especialista em qualquer outra área, o tarólogo serve de ponte entre você e o tarô.
Dessa forma, para saber se a pessoa que você consulta é idônea, é preciso perceber algumas coisas. Por exemplo, um bom tarólogo:
- não promete nada, nem tenta resolver seus problemas;
- não precisa usar roupas folclóricas, nem fazer rituais ou se apresentar sob uma aura de mistério;
- não precisa fazer expressões sérias, de medo, como se o que visse nas cartas fosse algo muito terrível;
- costuma dizer que cartas não mostram verdades absolutas, apenas tendências futuras baseadas no presente;
- não faz trabalhos espirituais para que você consiga o que deseja;
- não invade a privacidade ou o livre-arbítrio de outras pessoas;
- não tece julgamentos ou lhe condena;
- não faz ameaças, nem chantagens emocionais;
- não cobra valores abusivos se aproveitando da sua necessidade ou desespero;
- não procura gerar dependência em você, lhe dando respostas ambíguas para que você o procure muitas vezes seguidas;
- não permite que você faça a mesma pergunta, várias e várias vezes;
- não tem medo de lhe falar a verdade, mesmo que seja difícil de aceitá-la;
- não faz previsões de mortes;
- não se vende como um ser especial, cheio de poderes místicos;
- não vê “tudo sobre sua vida”, sem antes conversar com você;
- não tece consultas genéricas que sempre trazem as seguintes mensagens: “tem pessoas que lhe invejam”; “alguém fez um trabalho para você e a pessoa que gosta não ficarem juntos”, “você terá fortuna, se jogar na loteria”, etc;
- não precisa ser vidente, nem médium ou estar associado a qualquer tipo de religião.
Espero que com este pequeno guia você possa escolher melhor, sendo ajudado pelo trabalho de tantos bons tarólogos que existem por aí e que se sustentam com honestidade e amor por este instrumento maravilhoso que é o Tarô.
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