3 orientações para você reavaliar as crenças que nutre
Uma coisa que aprendi ao longo dos anos é que se não temos uma base de crenças nas quais nos apoiar em momentos de crise, dor, tristeza, dúvidas ou raiva, nossa força de vontade esmorece, assim como nosso entusiasmo e ficamos paralisados na vida. Isso quando não começamos a retroagir, perdendo o que havíamos conquistado ou destruindo novas chances de desenvolvimento no futuro.
Mas vale reforçar que ter fé em algo não significa necessariamente ser religioso ou acreditar em algum ser supremo. Muitas pessoas agnósticas ou ateias têm um sistema de crenças ou convicções nas quais se mantêm e que as ajudam a superar qualquer desafio. Portanto, não interessa muito o que você escolhe, desde que seja algo no qual se ajuste confortavelmente e esteja de acordo com quem é e com o que pretende na vida.
Por exemplo, uma pessoa que queira enriquecer terá muita dificuldade em fazê-lo seguindo crenças que dizem que “ganhar dinheiro é algo difícil” ou que “ricos são avarentos”. Já outro indivíduo que queira ter poder de decidir, não pode ser limitado por crenças limitantes nesse sentido, que dizem, por exemplo, que os acontecimentos de nossa vida ocorrem por predestinação ou “destino”.
Assim, o primeiro passo para não se desesperar, perder o controle ou desistir de tudo na vida é escolher o melhor sistema de crenças para você. Ou seja, não é aconselhável ficar com algo só porque sua família, pessoa parceira ou amigos acreditam. A vida é sua, tem que servir para você.
O segundo passo é perceber que suas crenças não precisam ser um sistema fechado ou único. Eu, por exemplo, sigo uma mistura de espiritismo, com budismo, seicho-no-ie, psicanálise, metafísica da saúde, Astrologia, Numerologia, entre outros. Apesar de diferentes, para mim eles se complementam entre si.
O terceiro e último passo é criar uma via de acesso rápido a estes conhecimentos, para que sempre possa acessá-los nestes momentos desafiadores. Algumas pessoas podem optar falar com seus mentores espirituais, de acordo com a religião que seguem. Há ainda aqueles que encontrarão as respostas em seus livros, rituais, orações ou templos favoritos. Quanto mais rápido você acessa e se lembra de suas crenças, mais cedo você se recupera de qualquer desgaste.
Quem, no entanto, não tem clareza sobre onde se apoiar, tende a ser mais influenciado e fragilizado pelos sistemas dos outros. Poderá abrir mão de coisas importantes ou crer em inverdades. Pode ver, inclusive, sua determinação diminuir com o tempo e ainda ficar doente.
O fato é que a fé é algo que se alimenta. Não nascemos com ela, a desenvolvemos. Não se trata também de talento ou merecimento. Isso significa que se hoje você se considera sem fé, cheio de ansiedade em relação ao futuro é porque no fundo está seguindo crenças que nada tem a ver com você.
Que tal começar a descobrir (e assumir) no que você realmente acredita?
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