Entenda o que há por trás desses comportamentos e aprenda como lidar
Costuma-se dizer que o ciúme é o tempero da relação, pois faz as pessoas se sentirem desejadas e valorizadas. E que quando em excesso, o ciúme constrange, machuca e aprisiona. No entanto, nem sempre o que vemos no comportamento do outro é ciúme. Trata-se, muitas vezes, de sentimento de posse. Mas como diferenciar uma coisa da outra?
O ciúme geralmente acontece quando o sentimento de perda é acionado e isso frequentemente tem a ver com um contexto sexual. Por exemplo, se seu namorado conversa com um homem, uma moça feia, idosa ou ainda uma criança, você fica bem. Mas se ele fica ao lado de uma moça bonita, seu ciúme logo se acende, pois, seu maior medo, antes mesmo de que ele se apaixone por outra, é que ele tenha algum contato físico com ela. É claro que existem níveis diferentes de demonstrar o ciúme, indo daquele que parece indiferente ao que grita aos berros no meio da rua toda vez que se sente ameaçado.
Por outro lado, a posse é um sentimento constante, pois implica na criação de uma relação na qual um é dono do outro. Ou seja, tudo o que um faz deve passar antes pela aprovação do outro, desde a roupa que usa, lugares que frequenta, às pessoas com quem sai, etc. Neste sentido, quem tem sentimento de posse, não dá nenhuma liberdade ao seu par, nem de ele ser ele mesmo. Logicamente, tal como no caso do ciúme, existem níveis diferentes de posse. Aliás, muitas pessoas podem ser, de forma alternada, ciumentas e possessivas, dependendo da situação.
LIDANDO COM O PROBLEMA
- Quem é ciumento
É preciso aprender a ter mais autoconfiança, lembrando que não existe melhor forma de saber se alguém lhe ama ou não do que permitir que conheça outras pessoas interessantes e, mesmo assim, retorne para casa com você. Existe o risco de isso não acontecer? Sim, mas, apesar da decepção que você possa sentir, é claro que o sentimento não era tão forte quanto você imaginava. Fora que é um sinal de autovalorização você se felicitar por ter evitado continuar com alguém que não lhe amava de verdade ao invés de ficar triste ou pensando mal de si mesmo.
- Quem é vítima de ciúmes
Tenha, em primeiro lugar, compaixão pela sua cara-metade, pois o que a move é medo de perder. Procure, portanto, ser flexível e evitar situações muito óbvias, como dar atenção demais a uma pessoa atraente na frente de seu parceiro. Você não precisa mudar sua personalidade, basta apenas que encontre a medida certa para que você seja livre ao mesmo tempo em que respeita o sentimento do outro.
- Quem é possessivo
Lembre-se que não existe nenhuma graça em ter uma sombra ao seu lado, pois não há nada melhor do que ter um parceiro que lhe surpreenda com sua personalidade, ideias e ações. Afinal, é assim que nos tornamos pessoas mais interessantes e completas. Se o outro sempre fala “amém” para tudo o que você diz, que relacionamento é esse afinal? Você poderia simplesmente ficar sozinho, que não faria muita diferença. Além disso, querer possuir alguém é afirmar o quão inseguro somos de nosso poder pessoal ao ponto de ter que obrigar alguém a ficar conosco e a fazer tudo o que queremos.
- Quem é vítima de posse:
Primeiro se pergunte por que entrou nesta situação, pois para que alguém mande em nós é preciso que antes tenhamos aceitado esta intervenção. De alguma forma, a pessoa dominada é tão insegura quanto a que domina. Tente ser forte e não tenha medo de mostrar sua real personalidade. Se isso não for aceito, não tem problema. Com certeza existem outras pessoas que procuram alguém exatamente como você e que respeitarão e aprovarão sua individualidade.
- Quem é ciumento:
É preciso aprender a ter mais autoconfiança, lembrando que não existe melhor forma de saber se alguém lhe ama ou não do que permitir que conheça outras pessoas interessantes e, mesmo assim, retorne para casa com você. Existe o risco de isso não acontecer? Sim, mas, apesar da decepção que você possa sentir, é claro que o sentimento não era tão forte quanto você imaginava. Fora que é um sinal de autovalorização você se felicitar por ter evitado continuar com alguém que não lhe amava de verdade ao invés de ficar triste ou pensando mal de si mesmo.
PARA CONTINUAR REFLETINDO SOBRE O TEMA
Muitos filmes, livros e peças de teatro retrataram esses dois sentimentos. Que tal conhecer algumas obras para poder refletir mais sobre o assunto? Filmes como “Nunca Mais” (2001), estrelado por Jennifer Lopez,; “Dormindo com o Inimigo” (1990), com Julia Roberts; e até mesmo “Titanic” (1997), estrelado por Leonardo DiCaprio, mostram situações de amor possessivo. Já “Otelo”, de Shakespeare, conta uma história de ciúme que acaba mal. Agora, se quiser ver os dois sentimentos ao mesmo tempo, assista o filme “Closer – Perto Demais” (2004), que mostra dois casais, no qual um dos homens sofre de ciúme e o outro de posse.
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